Sofia Ramos
engrenagens de narrativas
A parede se dispõem as prateleiras, uma à uma elas ordenam uma série de autômatos de madeira. As pessoas são convidadas à brincar com os objetos, mexendo suas engrenagens para que a forma se modifique. São casas, barcos, montanhas, aldeias, prédios e industrias; elas compartilham entre si a narrativa dos países que, ao longo da história, foram invadidos.
As prateleiras se colocam nessa instalação como uma linha do tempo; as mais altas representam as cidades urbanas, enquanto as mais baixas são formadas de montanhas, sóis e aldeias. A história se movimenta à partir do toque que move os fenômenos presentes em cada um dos autômatos, já a linha do tempo pode ser modificada de acordo com as vontades individuais e coletivas. Quem você quer ser? Onde quer morar? Quais suas moradas íntimas?






